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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Mediunidade Infantil - Parte I - Conceitos, Reflexões e Novidade

Boa tarde amigos! Abordaremos neste post um tema relevante e não muito discutido que é a mediunidade infantil.

Sabemos que muitos já nascem com graus variados de mediunidade e apresentam ao longo da vida a realidade que trazem desde o berço.

Se assim é, como não abordarmos verdadeiramente a questão? Pensando deste modo, iremos dividir o assunto em 3 (três) posts sequenciados, na tentativa de abordá-lo com o maior número de informações que pesquisamos pela internet, terminando com uma entrevista sobre o tema a qual estamos finalizando.Trazemos ainda uma novidade no final deste post, bom saber que nossas crianças poderão contar com novo material e ainda na linguagem infantil que muito se identificam.

Antes de iniciarmos, compartilhamos com vocês um adendo :a idéia do post não é nova, interessante que se deu da melhor maneira possível, com algumas coincidências que só somaram na sua elaboração.Brincamos eu e o Alexandre que o assunto é que veio até nós e não exatamente nós até ele. Como gostamos de dividir com vocês e estamos todos aprendendo em conjunto, só queríamos dividir também a curiosa situação antes do post em si.

Vamos prosseguir, pontuando com algumas reflexões ;)

Existem mesmo crianças que são médiuns? Sim. E temos a questão bem respondida pelos exemplos conhecidos de todos nós, para citarmos alguns, de maior relevância, temos Francisco Cândido Xavier, Divaldo Franco e Raul Teixeira.

Portanto não apenas existem, como existe em grande número, pois até a idade dos 7 anos mais ou menos o espírito reencarnante ainda mantem laços mais estreitos com o plano espiritual, que aos poucos vai se desfazendo ou não.Nada na natureza se dá a sobressaltos, não fugindo a reencarnação desta lei maior.

Notemos que os laços a que nos referimos não se desfazem por completo, todos somos médiuns em maior ou menor grau, conscientes ou não, prova disso e a mais comum por sinal, é que todos somos dotados de intuição por exemplo.

A intuição em muito se difere do instinto humano.

Em matéria sobre o tema, a Revista Isto É, de janeiro de 2007 fez referência às crianças médiuns com título "As crianças e o Além", onde apresenta a opinião de médicos e psicólogos sobre as chamadas fantasias infantis, transtornos e os famosos amigos imaginários.

Observando o cenário, dá para entendermos melhor as ansiedades geradas aos pais quando se deparam com a situação de terem em casa um filho médium.

Felizmente o cenário muda aos poucos, com novas descobertas e pesquisas, além do que nos orienta a doutrina sobre a mediunidade infantil.

Importa e muito discutirmos o assunto, se há tabu, está apenas na mente das pessoas, o conhecimento é fonte de esclarecimento sempre e em toda parte, façamos bom uso de nossas capacidades, independente do tema.

A ciência observa de modo materialista, mas lhe é impossível negar pelo número de casos e pelos relatos que se espalham na intimidade dos consultórios, que há algo mais. E não necessita ser enquadrado como distúrbio, pois as crianças com mediunidade vêem os fenômenos, na maioria das vezes como algo absolutamente natural.Quem estranha são os pais, a família como um todo e sim, muitos especialistas que lidam com crianças e adolescentes.


Vejamos um trecho da matéria :

"...Diana embalava o filho em frente a uma parede repleta de fotos na casa de sua mãe,em Brasília. Uma delas, envelhecida pelo tempo, chamou a atenção do pequeno Roberto, então com pouco mais de um ano. O garoto apontou a jovem que aparecia no retrato: “Vovó.” A mãe achou estranho. “Sim, esta era a minha avó, sua bisa”, explicou. E perguntou como ele adivinhara, já que ninguém havia mostrado aquela imagem ao menino. Roberto apenas tocou o colo da moça no retrato. “Dodói”, disse. Na foto, nenhum machucado aparente. O assombro tomou conta da sala quando Liana se recordou que a avó, já idosa, faleceu em decorrência de um câncer de mama. “Meu filho sabia daquilo sem que ninguém tivesse lhe contado”, resume o pai, Ricardo Movits. Ninguém deste mundo, é bom ressaltar.


Antes de tachar a história do menino Roberto de mentira, fantasia ou maluquice, vale lembrar que Chico Xavier, o maior médium brasileiro, teve sua primeira experiência mediúnica aos cinco anos, quando sua mãe faleceu e, em espírito, passou a visitá-lo. Roberto, hoje com quatro anos, também diz receber a visita de parentes falecidos. E de modo assíduo. Contou que a avó freqüenta sua casa para lhe ensinar coisas sobre a vida e a morte. “Ela disse que as pessoas que morrem viram anjinhos e depois voltam a ser bebês”, afirma. Em outra ocasião, Roberto surpreendeu o pai ao comentar que o avô havia morrido porque fumava demais. “Entrou muita fumaça no peito dele”, completou. Essas supostas habilidades do menino poderiam ser explicadas por meio da mediunidade. Estudada por religiosos, psiquiatras e até neurologistas, a mediunidade é a capacidade de ver e ouvir espíritos ou realizar fenômenos paranormais – como incorporação e clarividência – por intermédio de agentes externos. Ou seja, de entidades espirituais que utilizam o corpo do médium como veículo para se manifestar.
Relatos desse tipo são cada vez mais comuns. Mesmo nos consultórios"...
Matéria completa: http://www.istoe.com.br/reportagens/569_AS+CRIANCAS+E+O+ALEM
Como podemos observar no relato acima há a naturalidade por parte da criança, somamos a isso outros inúmeros casos, os quais abordaremos neste post e nos próximos. Imaginem amigos estas crianças que relatam o que experienciam e se deparam com a negação veemente dos pais e familiares. Imagine-as na escola, se relacionando com amigos. A grande maioria das pessoas ao seu redor irá negar e sofismar o que para estas crianças é real.
Não pensem que nos lares espíritas há grandes diferenças, nem sempre espíritas se comportam de modo a compreender seus filhos. Deveriam, e fazemos este alerta.
Poderão dizer então, fácil falar, difícil lidar. Concordamos, mas também lidamos.
Então não são apenas casos que acontecem além dos muros de nossas casas, saibam.Pois bem, então como devemos agir?
Amigos, acreditamos que com naturalidade, com amor e respeito e claro, com entendimento. Não estamos afirmando com isso que devemos conferir situações que visem criar fantasias. Deixemos as crianças falarem, assim lidam melhor e não carregarão ansiedades e medos ao longo da vida.
Podemos ouvi-las simplesmente, concordar quando estiverem certas, ensinar sobre certas questões de acordo com a faixa etária que tenham e grau de entendimento e há material para tanto.
Podemos transmitir as mensagens de amor presentes no Evangelho, acompanha-las nas orações e nos pensamentos e dúvidas que a nós chegam.
Crianças associam muito seus mentores e amigos espirituais aos anjos e/ou familiares já desencarnados.Ora, se nós acreditamos e estudamos deveríamos antes de negar, compreender.
Para melhor mostrarmos como as crianças podem conviver muito bem com a mediunidade, inserimos um vídeo abaixo de um menino médium, absolutamente consciente e sem por isso ser visto como alguém "diferente" por sua família ou amigos e isso sim é saudável. Vejamos:

Como podemos notar no vídeo há um acompanhamento do menino por um centro espírita, onde ele pôde compreender sua mediunidade e se manter assim equilibrado.

Também é comum relatos de crianças que apresentam ansiedades, angústias e medo causados pela mediunidade, mais uma forte razão para que os pais busquem auxílio em um centro espírita para que juntos possam não apenas compreender como também se beneficiarem da melhora destes estados que nos preocupam quando se manisfestam de maneira desordenada.

Há obsessão infantil? Sim. Temos o caso recente do Rio Grande do Sul, postado no blog e em muitos sites e até redes de televisão que nos mostram a realidade sem panos quentes. Para leitura do post: http://luzesdobem.blogspot.com.br/2014/06/fenomenos-de-efeitos-fisicos-em-casa-do.html

Mais uma vez, centros espíritas nos auxiliam nos casos de obsessão infantil e na maioria dos casos temos crianças médiuns que sofrem obsessão. Não significa que toda criança médium sofre ou sofrerá obsessão, mas que nos casos de obsessão muitas crianças obsediadas são médiuns.

Como as crianças são assistidas nos Centros Espíritas?

Esta é uma ótima pergunta quando temos pais que não conhecem a doutrina e se deparam com a mediunidade. Os centros espíritas seguem a doutrina estabelecida por Allan Kardec, que não criou o Espiritismo. Não criou pois muito antes dele, historicamente, temos relatos da mediunidade em todo o mundo e assim segue até os dias de hoje.

Allan Kardec na realidade interessou-se pelo assunto (pois como dissemos já existia antes de sua época) e reuniu através de mediúnicas perguntas e respostas que enviou a vários médiuns que não se conheciam, mas que tinham contato com ele através de cartas, nas quais muitas questões foram respondidas por espíritos e mentores, conferindo-nos compreensão inúmeras sobre a mediunidade, a vida após o desencarne, fenômenos espirituais, entre outros.

Os centros espíritas seguem estes livros e suas orientações e por também haver médiuns lá reunidos, conseguem diagnosticar cada caso de acordo com sua particularidade.Os chamados tratamentos espirituais são feitos através de passes e água fluidificada, além de palestras que conferem esclarecimentos.

Por que os Centros afirmam que há a necessidade da família fazer o Evangelho no Lar?

No Evangelho há lições que nos orientam, estão explicadas de modo a nos trazer maior entendimento e também, ao nos unirmos para o esclarecimento e prece, há o benefício de elevarmos o pensamento, de nos protegermos pois a prece é uma comunhão (onde dois ou mais estiverem reunidos eu estarei no meio deles, Bíblia) e de harmonização.Este conceito aliás é tido em todos os credos no tocante à prece, embora o Espiritismo seja uma doutrina e não propriamente um credo. Há pesquisas em torno dos resultados das preces e dos passes, inclusive realizada no Brasil, uma delas que recebeu maior destaque foi realizada pela Faculdade USP, também já postada no blog aos leitores.

Para quem desejar, há no blog no menu principal (topo do blog) mais informações sobre o Evangelho no Lar e em sites e blogs espíritas.

Embora o assunto que discutiremos a seguir seja tabu, sim mais um tabu, necessário discorrer e refletir sobre a questão.

Falamos agora das ditas crianças índigo e cristal.Colocamos como ditas pois há no meio espírita alguns que crêem nesta categorização, a qual, amigos, não cremos para sermos sinceros e objetivos.

As razões que nos levam a tal pensamento se dá pela observação dos fatos, mas deixamos cada um dos leitores ter seus próprios pensamentos sobre a questão, afinal é o nosso ponto de vista e nossas observações. Não queremos trazer o tema para ser discutido distanciando um pensamento do outro, mas ressaltamos que pela observação não concordamos que há crianças vindas na chamada nova era que apresentam chacras coloridos, que se impõem de modo até mesmo violento as vezes...para nós as informações são contraditórias em si. Se uma criança é elevada espiritualmente deveria ter maior compreensão de si e do todo e não o contrário.

Acreditamos que existam sim crianças elevadas, por que não? Mas colocá-las num grupo um tanto quanto sensacionalista e cheio de guias de como lidar com elas, pois devemos compreender que são especiais, daí, há uma longa distância.

Vemos crianças como crianças, pessoas como pessoas, nos desculpem pela não afinidade com inúmeros conceitos e rótulos, há mais de naturalidade na nossa jornada do que conceituações puramente humanas. Também achamos um tanto quanto impressionante estas informações terem vindo da forma como vieram, sendo criada (a categoria) por um casal americano. Já postamos também sobre o assunto, mas ressaltamos um trecho do nosso post, que na verdade foi retirado de um site espírita (autor: Edésio Alves Machado):

..."Segundo seus autores entre eles uma vidente de nome Nancy Ann Tappe, "elas", as Crianças índigo, apresentam estas alarmantes características: "Nascem, sentem-se e agem com realeza. (. .. ) Conseguem inverter as situações, manipulando ao invés de serem manipuladas, especialmente seus pais. (. .. ) Não se relacionam bem com pessoa alguma que não seja igual a elas. (. .. ) Algumas têm propensão ao vício, especialmente drogas durante a adolescência". 
Meu Deus! Será desta forma que a Espiritualidade Superior irá realizar a transformação moral da Humanidade? Ela teria perdido totalmente o juízo? Nem eu faria tal coisa, quanto mais os Espíritos Superiores, representantes que são de Jesus, o Mestre dos mestres! Uma vidente de nome Nancy Ann Tappe, supostamente a primeira a reconhecer a aura azul dessas crianças, fez um incrível relato sobre "elas": "Todas as crianças que mataram colegas de escola (nos EUA isso já se constitui num hábito, desgraçadamente) ou os próprios pais, com as quais pude ter contato, eram índigos"... 


Deixamos cada um entender como quiser a questão, mas não fugimos do papel de refletirmos e observamos em conjunto, sem o que não progredimos.

Há algumas outras questões apresentadas no site Casa de Emmanuel, deixamos o link aos leitores: http://casadeemmanuel.org.br/entrevista_agnes_henriques.html

Por fim, deixamos os esclarecimentos de Allan Kardec sobre a mediunidade infantil. A mediunidade infantil é um tema que instigou e ainda instiga alguns pesquisadores espiritualistas.  Allan Kardec se preocupou em abordar o tema em O Livro dos Médiuns, capítulo XVIII. A saber:


6ª Haverá inconveniente em desenvolver-se a mediunidade nas crianças?
"Certamente e sustento mesmo que é muito perigoso, pois que esses organismos débeis e delicados sofreriam por essa forma grandes abalos, e as respectivas imaginações excessiva sobreexcitação. Assim, os pais prudentes devem afastá-las dessas idéias, ou, quando nada, não lhes falar do assunto, senão do ponto de vista das conseqüências morais."

7ª Há, no entanto, crianças que são médiuns naturalmente, quer de efeitos físicos, quer de escrita e de visões. Apresenta isto o mesmo inconveniente?
"Não; quando numa criança a faculdade se mostra espontânea, é que está na sua natureza e que a sua constituição se presta a isso o mesmo não acontece, quando é provocada e sobreexcitada. Nota que a criança, que tem visões, geralmente não se impressiona com estas, que lhe parecem coisa naturalíssima, a que dá muito pouca atenção e quase sempre esquece. Mais tarde, o fato lhe volta à memória e ela o explica facilmente, se conhece o Espiritismo."

8ª Em que idade se pode ocupar, sem inconvenientes, de mediunidade?

"Não há idade precisa, tudo dependendo inteiramente do desenvolvimento físico e, ainda mais, do desenvolvimento moral. Há crianças de doze anos a quem tal coisa afetará menos do que a algumas pessoas já feitas. Falo da mediunidade, em geral; porém, a de efeitos físicos é mais fatigante para o corpo; a da escrita tem outro inconveniente, derivado da inexperiência da criança, dado o caso de ela querer entregar-se a sós ao exercício da sua faculdade e fazer disso um brinquedo."

Esperamos que esta pequena série de análises cooperem na compreensão da mediunidade infantil, a qual, como mencionamos, dividiremos em 3 etapas ou postagens, incluindo filmes e fenômenos.

A novidade queridos vem da Turma da Mônica. Estamos finalizando uma entrevista com o querido Luiz Hu sobre este projeto e demais obras, boa nova não?





Abraços e luz!


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